Fãs, Amigos e afins

11 de setembro de 2009

O dia em que o planeta parou!

Acabei de falar com a minha namorada, ela está doente. Algum tipo de gripe. Vou ir visita-la mas antes ainda vou passar pela escola para ver umas pautas e os horários.
Na entrada sinto um alvoroço. Que se passa!?
Toda a gente de volta da televisão!?!?!
Tento furar pela multidão e vejo um arranha-céus a expulsar fumo.

- Que aconteceu? Pergunto.

Ninguém sabe ao certo. Ao parecer um avião despistara-se contra uma das torres do Wold Trade Center em Nova York.
Um desastre. Fico com cara de preocupação. Sem duvida que a cara de todos é parecida.
Estamos todos quase que anestesiados a olhar para aquela caixa com uma torre a arder.
Vão-se ouvindo opiniões, variadas, que não ouço com claridade!A maioria tem como fim a palavra mortos.
Quando do nada surge um grito em forma de aviso.

OLHA!!!

Um avião acabou de embater na outra torre!
Silencio!!!!
Mais silencio!!!!
Os primeiros gritos…
Incredibilidade…
Olhares de desconcerto!

Casualidade!?
Sem duvida que a casualidade não é capaz de tecer um guião tão macabro.

O que se passa ao certo!?

Corro para o automóvel.
Lembrei-me que a minha namorada ta engripada, mas necessita ver isto também, se é que não está já a ver.
Procuro uma estação de rádio. Qualquer uma serve, só quero que me mantenha informado.
As notícias não são nada esclarecedoras. Falam de muitas hipóteses e o caos parece estar instalado no nosso planeta.
Cheguei a casa dela. O mesmo guião. Todas as colegas juntamente com ela a volta do televisor.
Não me lembro sequer de ter dito olá. Fui para junto dela praticamente sem tirar os olhos do televisor, e por ali fiquei toda a tarde à espera de que alguém esclareça o que aconteceu.

Hoje faz oito anos destes atentados. Não quero vir para aqui falar das causas e das consequências. Não quero saber ou dizer os motivos que levaram a que tudo isto tivesse sido engendrado pela mente humana. Só tiro uma conclusão destes acontecimentos. Que de a oito anos para cá, a humanidade entendeu que não estávamos tão seguros quanto pensávamos estar, o processo de paz global é hoje e muito provavelmente será para muitos anos, séculos ou ate milénios, uma pura utopia.

O 11-S ficará para sempre como um marco da minha vida e de muitas outras, como um virar de uma página para uma realidade devastadora da nossa humanidade.
Passaram oito anos e vão passar dez, vinte, trinta... enfim toda uma vida e seguramente que aquelas imagens virão à minha memoria cada onze de Setembro que eu viver.

Sei que neste dia vi como o mundo parou à volta do televisor...

A todas as famílias afectadas o meu mais sincero carinho, pois elas foram na realidade e por desgraça, vitimas de algo que por muitas vezes é intitulado, estupidamente, de danos colaterais.
Merecemos a Paz.
Sei que não a conseguirei ver ou sentir…

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