Fãs, Amigos e afins

6 de outubro de 2009

Vida (in)finita?

Tem razão aquele que afirma que passamos a vida como se fossemos sempre viver e nunca paramos a pensar na nossa própria fragilidade, gastando o tempo como se tivéssemos a nosso dispor um caudal imenso e infindável deste(tempo).
Tendemos a fechar os olhos àquilo que nos assusta e nos atormenta.
Tendemos a não reaccionar por pensar que assim estamos mais seguros na paz de um sofá ou no bunker de uma casa.
Pensamos que a ter de fazer algum movimento será melhor ter que o fazer amanhã ou depois.
E não falo só das nossas próprias vidas, falo também do desleixe com que vemos as noticias.
Vemos na televisão ou no jornal os devastadores efeitos de um tremor de terra ou de um furacão e acreditamos erradamente que a distancia nos fará invulneráveis pois as suas ondas expansivas nunca nos vão alcançar.
Ou ficámos mesmo muito tristes quando observamos no ecrã essas milhares e milhares de crianças sumamente frágeis e doentes que não tem nada para comer, mas não fazemos nada porque ao que parece fazem parte de outro mundo, do terceiro pelos vistos. Será que o primeiro e o segundo não fazem parte do mesmo planeta!?
Ou como agora com a crise! Tudo ou quase tudo são números, mas não nos damos conta de que por detrás de cada digito negativo há verdadeiros dramas pessoais!
Acreditam mesmo que a nossa vida não se acaba nunca e a dos demais sim?

P.S. escrevo desde a segurança do meu sofá, admito...

2 comentários:

Unknown disse...

Não...a vida por estes lados não é infinita não...acho que metade dos problemas do planeta terra se resolviam se as pessoas se voltassem a lembrar disso. Acho não...tenho a certeza.

Oscar Tomé disse...

Temos um umbigo muito grande e gastamos muito tempo a olhar para ele...
Obrigado, Fabi, pelo comentário